RESUMO - Mal estar na civilização
Freud (1927- 1931) trás o conceito do individuo x sociedade, trás uma análise do homem inserido, influenciado pela sociedade. A evolução do homem vem da forma dialética, para existir evolução o meio precisa do homem e para que haja mudanças o homem precisa do meio, assim o meio faz seus impulsos sociais perante a renúncia instintiva do homem. Freud (1927- 1931) diz que todo individuo tem os seus sentimentos primitivos intactos, sua origem, permanece preservada na mente. Esta preservação enquadra-se nos termos espaciais; então a historia do homem é preservada na vida mental. A evolução acontece constantemente, com o surgimento da cultura, as leis os padrões sociais, mas o instinto humano permanece guardado. Para que haja um homem cultural, com a imagem padronizada perante a sociedade o homem sufoca seus instintos primitivos para que haja esta imagem socialmente, melhor dizendo oprime seus instintos por mérito da satisfação do objeto do mundo externo, onde neste processo de satisfação sensorial dá-se a construção do ego. Dentro desta ideologia Freud (1927 – 1931) explica o sentimento oceânico este sentimento enquadra-se a sensação de eternidade, união, algo ilimitado não existe relação religiosa, mas sim o sentimento primário vinculado com o mundo exterior. Esta totalidade vem das nossas reminiscências (memorias preservadas) como se fosse um só, homem x mundo exterior. A partir disso que Freud (1927- 1931) relata em sua obra que há a ligação do ego com o mundo externo. Este sentimento no faz sentir único, autônomo, pois ele permanece preservado como primário e ao contato com mundo externo ele gera a insatisfação, o desprazer e o sofrimento gerando assim o princípio do prazer.
Então o individuo cai na busca do prazer, não do ego, mas sim do objeto de desejo, e esta busca insensata pelo prazer o homem depara-se com o sofrimento do ego, como é preservado ás origens internas da sua história, por que a satisfação do prazer desta busca