Resumo de mal estar na civilização
O mal estar na civilização
(Sigmund Freud) Neste livro Freud diferencia civilização de cultura. Civilização é tudo aquilo que diferencia o homem do animal e o que o afasta da sua natureza. Afirma que os homens valorizam muito mais o que os outros têm do que o que realmente tem valor em suas vidas e vivem em busca de riquezas, poder e sucesso e os que não valorizam essa busca são pouco admirados. Ele apresenta uma tese de que a cultura causa um mal estar nos homens, já que existe uma oposição intransponível. Assim o homem é sacrificado, pagando o preço da renúncia da satisfação pulsional. O autor ressalta o indivíduo como inimigo da civilização, já que nele existe uma tendência destrutiva, antissocial e anticultural, travando uma luta constante entre viver isolado ou ter sua liberdade. Apesar de não ser contra Deus e nem contra religião, outra afirmação de Freud, é que a religião é uma ilusão, diz que toda religião tem uma função conservadora e que toda sua raiz é fundamentada na defesa do homem ao estado de abandono infantil que persiste até a vida adulta, a religião responderia ao anseio de um pai cuidadoso e zeloso, oferecendo segurança e proteção, e afirma que o homem precisa de tal controle para que possa viver em sociedade e se não tivesse, criaria outro tipo de doutrina para seguir e se defender. O autor afirma que a civilização, quanto ao desenvolvimento, são possíveis a partir de uma pressão imposta aos homens. Freud afirma que a civilização tem a tarefa de dar segurança colocando o prazer em segundo plano diminuindo a possibilidade de felicidade. Vivemos presos à uma estrutura mental enganadora chamada EGO que parece suprir um pouco da necessidade do indivíduo quando se fala em amor e se desenvolve, porém não pode ser demonstrado, apenas exemplificado. Uma criança não tem noção do EGO, apenas aprende gradativamente reagindo com o ambiente e o identifica como parte corpórea de si, e como