Resumo livro algum
Tecnologia e Inovação
• Inovação e Difusão Tecnológica À partir dos anos 60, foram disponibilizadas estatísticas sobre a inovação tecnológica, quando foi elaborado o OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Tecnológico). Este manual definiu conceitos e definições sobre pesquisas de desenvolvimento e permitiu a criação de sistemas de indicadores de esforço e desempenho. Rogers e Shoemaker definem inovação como “uma ideia, uma prática ou um objeto percebido como novo pelo indivíduo”. Na prática, muitas inovações são frutos da experimentação prática ou da simples combinação de tecnologias existentes. A referência conceitual e metodológica mais utilizada para analisar o processo de inovação é o Manual de Oslo, desenvolvido pela própria OCDE para ampliar a abrangência do Manual Frascati, que se restringia a monitorar as atividades de pesquisa e desenvolvimento. Ele permite a comparação de estatísticas internacionais e serve como base para a pesquisa da União Europeia sobre inovação. De acordo com o Manual de Oslo, “produto tecnologicamente novo é aquele cujas características fundamentais diferem significativamente de todos os produtos previamente produzidos pela empresa”. As mudanças tecnológicas são usualmente diferenciadas por seu grau de inovação e pela extensão das mudanças em relação ao que havia antes. O nível mais elementar e gradual de mudanças tecnológicas é representado pelas inovações incrementais. Elas abrangem melhorias feitas no design ou na qualidade dos produtos, aperfeiçoamentos em layout e processos, novos arranjos logísticos e organizacionais e novas práticas de suprimentos e vendas.
O estágio seguinte nessa sequência evolutiva é o das mudanças no sistema tecnológico, no qual um setor ou grupo de setores é transformado pela emergência de um novo campo tecnológico. As mudanças no paradigma técnico-econômico, por sua vez, envolvem inovações