O texto sob análise é uma reflexão crítico-social a respeito do conhecimento científico e da complexidade. A metodologia utilizada é a dedutiva, a partir da qual premissas gerais buscam uma verdade particular. A ideia principal do texto é a respeito do conhecimento cientifico e a complexidade pós-moderna. Desse modo, o texto apresenta a busca pelo conhecimento que comprova a infinidade de possibilidades e as limitações que o ser humano possui quando em relação com a natureza. Não apenas por fazer uma análise incompleta e o quão minúsculo a pessoa se torna ao ter conclusões concretas sobre o conhecimento, mas também a certeza de que as ciências nunca serão decifradas completamente. Entretanto, o desejo por conhecimento e a busca por informações cientificas, não deixarão de existir, já que a utopia é usada como instrumento para criticar a realidade existente. A utopia pode se dividir entre positiva e negativa, onde a primeira é realizável e capaz de se tornar utopismo, e a segunda, nos incentiva a progredir e avançar, pois esta nunca é alcançada, mas sempre almejada. Por isso, ao não questionar-se, acredita-se que a ideologia doutrina a visão logica e reflexiva do ser humano. Portanto, o humano influenciado por circularidades, pensa por categorias, na qual a lógica não produz significados, apenas os ordena. No mundo pós-moderno, referencias universais foram questionadas em prol da complexidade e da diversidade, onde a epistemologia que outrora se estabeleceu como verdade através de uma colonização no campo ideológico e físico da sociedade criou uma barreira ao progresso e criou uma ignorância sistemática enraizada sobre uma sociedade manipulada. Não obstante, a complexidade caracterizada por paradigmas, cria um aparente caos. Em decorrência disto, a interdisciplinaridade e a especialização, servem como meio de aprofundamento e conexão com as inúmeras vertentes existentes. Em suma, o desejo de alcançar o inalcançável será sempre a meta do conhecimento cientifico.