Resumo HOBBES Os Clássicos da Ciência Política
Campus Lins, SP
Andrey Munhoz Cardozo. R.A: 15.6590-2
HOBBES “O medo e a esperança”
(Do Livro: Os clássicos da política, vol. I)
Lins, SP – 04/2015
2
Thomaz Hobbes descreve os homens como criação da natureza, que os criou iguais quanto ás faculdades do corpo e do espirito. Essa igualdade, segundo Hobbes, dá-se pois a diferença entre um e outro quanto a força corporal e as faculdades de espirito, ou seja, a sabedoria individual, não é suficientemente considerável para ser contestada. “[...] quanto a força corporal o mais fraco tem força suficiente para matar o mais forte, quer por secreta maquinação, quer aliando-se com outros que se encontrem ameaçados pelo mesmo perigo.”
Quanto as faculdades do espirito é ainda mais notável essa igualdade, pois o tempo é oferecido igualmente a todos para que possam se dedicar em busca do conhecimento. A concepção vaidosa da própria sabedoria pode se tornar inaceitável pela suposição de superioridade de grau de sabedoria dentre os homens. Porém, essa vaidade, é para Hobbes, a prova que os homens são iguais quanto a esse ponto, pois todos estão contentes com a parte que lhes coube.
“Da igualdade à capacidade deriva a igualdade quanto a esperança de atingirmos nosso fim”. Hobbes afirma que a natureza dos homens é atingir os seus fins, porém se outro homem deseja a mesma coisa, eles se tornam inimigos. No caminho para atingir seus fins todos se esforçam em destruir ou subjugar um ao outro.
Nesta relação de desconfiança uns com outros, a maneira mais razoável de se garantir é a antecipação, seria uma maneira de se defender de possíveis ameaças subjugando a todos o tempo que for necessário para sua própria conservação.
Contemplando-se do prazer do próprio poder de conquista, alguns levam estes atos mais longe do que a garantia de sua segurança exige. Enquanto uns se limitam em se manterem tranquilamente seguros (neste caso, citando conquistas territoriais e de poder dos senhores