Resumo thomas hobbes
Assunto: Hobbes: o medo e a esperança.
Referência: WEFFORT, Franscisco. Os clássicos da política: Maquiavel, Hobbes, Locke, Montesquieu, Rousseau, "O Federalista" – 13.ed. - São Paulo: Ática, 2000
Thomas Hobbes classificava a natureza humana como algo imutável, que não poderia ser afetada pelo tempo, história ou vida social. A natureza fez os homens iguais o bastante para que nenhum pudesse triunfar de maneira total sobre o outro. Tendo ciência que esta igualdade se faz presente tanto no corpo quanto no espírito, podendo um mais fraco se utilizar de astúcia para vencer um mais forte, por exemplo, igualando-se. O homem não confia no homem e, por isso, está sempre pronto para empreender uma atitude de guerra contra o outro, que se torna um inimigo a partir do momento em que há algo de interesse comum que não pode ser compartilhado. A desconfiança de uns em relação aos outros faz com que a razoabilidade se aplique na antecipação, pela força ou pela astúcia, de uma ação em que se subjugue o a pessoa de todos os homens que puder, até que não haja mais ameaça. A discórdia na natureza humana parte da necessidade de competição (lucro), desconfiança (segurança) e/ou glória (reputação). Este conflito começaria a findar quando o homem começasse a renunciar a seu direito em prol do bem comum, da paz. Onde se permitiria a outro a oportunidade de exercício de direito sobre todas as coisas e sobre nada. Gerando igualdade. Mas isso não basta para a resolução do conflito. Há a necessidade de um governo, de um homem ou assembleia de homens, capaz de forçar a todos o respeito mútuo e a garantir a segurança contra os estrangeiros. Este seria o Soberano escolhido pelos homens por meio de um “contrato social”, detentor de poder ilimitado e absoluto sobre a vida, abaixo apenas do divino, capaz de usar a força e o recurso de todos da maneira que julgar conveniente. Tamanho é seu