Tomas Hobbes
Aluna: Danielly Pereira Nunes
Serviço Social - 2º MA
WEFFORT, Francisco C. Os Clássicos da Política: Maquiavel, Hobbes, Locke Montesquieu, Rousseau, “o federalista”, São Paulo: Editora Ática, 2000.
Hobbes é um contratualista, um daqueles filósofos que afirmaram que a origem do Estado e ou da sociedade está num contrato que somente surgiram depois de um pacto firmado por eles, estabelecendo as regras de convívio social e de subordinação política. Para ele o contrato só é possível quando há noções que nascem de uma longa experiência da vida em sociedade. O homem natural de Hobbes não é um selvagem. É o mesmo homem que vive em sociedade, uma vez que este não muda e são iguais o bastante para que nenhum possa triunfar de maneira total sobre o outro pois em sua natureza encontramos três causas principais de discórdia: primeiro a competição, segundo a desconfiança e terceiro a gloria. A primeira leva os homens a atacar os outros tendo em vista o lucro, a segunda a segurança e a terceira a reputação. O filosofo tem perfeita consciência de que essa definição há de chocar seus leitores de que se prendem à definição aristotélica do homem como zoon politikon, animal social. Contudo, o que Hobbes pede é um exame de consciência: Conhece-te a ti mesmo. Assim a política só será uma ciência se soubermos como um homem é de fato e não na sua ilusão; e só com a ciência política será possível construirmos Estados que se sustentem, em vez de tornarem permanente a guerra civil. Ele ainda deduz que no estado de Natureza o homem tem direito a tudo. O direito de natureza é a liberdade que cada um possui de usar seu próprio poder para a preservação da sua própria vida e de fazer tudo aquilo que seu próprio julgamento e razão lhe indiquem como meios adequados a esse fim. O indivíduo hobbesiano não almeja tanto os bens, mas a honra que é um valor atribuído a alguém em função das aparências externas. Este homem não é tanto um homo aeconomicus