Resumo Grécia Antiga
Quando falamos de Grécia Antiga, não estamos falando de um país, mas sim de várias cidades independentes. As sociedades foram originadas de quatro grupos étnicos (aqueus, jônios, dórios e eólios) que migraram para a península balcânica por volta de 2000 e 1200 a.C. Sua formação mistura elementos reais e fictícios, como o mito do Minotauro, que diz que a ilha de Creta era governada pelo rei Minos, e que segundo o oráculo de Delfos, Minos mandou construir um labirinto para conter um monstro com cabeça de touro e corpo de homem, o Minotauro. Quando o filho do rei foi morto por atenienses, para vingá-lo, Minos ordenou que Atenas enviasse, anualmente, sete moças e sete rapazes para alimentá-lo, mas eles se rebelaram então o herói Teseu penetrou no labirinto, libertou os prisioneiros e matou o Minotauro, mas isso não passa de um mito.
Após o período micênico, começara o Período Homérico, em relação a Homero, que retratou em dois poemas, a Ilíada e a Odisseia, a Guerra de Troia. Ele destaca a oikos, que era uma unidade de consumo e produção. O trabalho era realizado por escravos, que eram conseguidos ou comprados por meio de saques. Os chefes da oikos acumulavam poder político e econômico.
Por conta das relações comercias no mediterrâneo, por volta de 900 a.C., o quadro de isolamento das cidades gregas começaram a mudar.
Com o aumento da população, por volta de 700 a.C., surgiram as primeiras cidades, chamadas de polis. Seu surgimento marca o início do Período Arcaico. A pólis era como um pequeno país, e nela havia a ágora, que era a praça pública onde cidadãos discutiam a política e a acrópole, onde ficavam os prédios públicos. Existem duas cidades que mais se destacaram: Atenas e Esparta. Atenas foi fundada por um grupo de helenos chamados Jônios. Lá, surgiram a democracia, bem diferente. Votavam todos os cidadãos, mas cidadãos eram apenas os homens livres, nascidos de pai e mãe atenienses. Mulheres, artesãos, estrangeiros e escravos não eram