Resumo governança corporativa
1 – O Desenvolvimento das Corporações e o Despertar da Governança Corporativa
A compreensão, a internalização e o exercício da Gov. Corp. estão, há cerca de 25 anos, entre os mais importantes desafios da moderna gestão. Mais um modismo? Seguramente não.
A Gov. Corp. tem fundamentos sólidos, definidos a partir de princípios éticos aplicados na condução dos negócios. Seu desenvolvimento e sua afirmação têm razões macro e microeconômicos. Organizações multilaterais como a OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o FMI e o Banco Mundial, além de outras instituições multinacionais, como o G8, vêem nos princípios da Gov. Corp. uma base sólida para o crescimento econômico e para a integração global dos mercados. Apesar de tudo isso, não se pode ainda dizer que a expressão GC. embora amplamente difundida, já esteja internalizada pelo mundo corporativo. E, pelo menos, por três razões:
1 – Por ainda ser recente – A expressão foi usada pela primeira vez em 1991 por Robert Monks, nos EUA. O 1º Código das melhores práticas de GC – O Cadbury Report – foi definido em 1992 na Inglaterra. Somente em 1995 foi editado o 1º livro com este título, Corporate Governance, de Robert Monks e N. Minow e a 1ª iniciativa de organismo multilateral para a difusão dos princípios da boa GC foi concluída em 1999, com a edição dos Principles of Corporate Governance, da OCDE.
2 – Pela sua Abrangência – As práticas de GC podem ser descritas a partir de diversos pontos de vista, admitindo assim, várias acepções. Desde as relacionadas a questões legais, como as que regem os direitos societários e sucessórios; as que enfatizam questões financeiras, a criação de riqueza e a maximização do retorno dos investimentos; as que envolvem decisões estratégicas; até as acepções relacionadas a modelos de gestão, como as que regem as relações entre os acionistas, os conselhos de administração e a direção executiva das empresas.