Serviço social
Tudo o que foi estudado não foi com conhecimentos empíricos ou baseados em métodos indutivos, pelo contrário, é um estudo realizado desde 1995, com toda uma equipe de pesquisadores quando o programa ainda era realizado apenas em alguns municípios.
Então pra ela é algo que foi bom, ajuda, mesmo que superficialmente, até porque essas famílias vivem em profunda subsistência. Mais ainda tem coisas para organizar, aprofundar, melhorar etc.
Ela constatou que pra muitas famílias que são indigentes o programa é a única renda remunerativa para elas, mais lógica que esse programa não é capaz de ir além da manutenção de um nível de pobreza como é o foco do programa, até porque há uma grande demanda quanto à pobreza no país.
Então para se superar futuramente esse quadro alarmante da pobreza no Brasil, seria preciso não apenas distribuir, mas redistribuir renda entre a população brasileira, de modo a alterar o nível de concentração da riqueza socialmente produzida, ou seja, quem tem muito, os capitalistas, burgueses... Redistribuir essa riqueza para os necessitados.
Outro ponto que ela percebe e apóia seriam os possíveis progressos sociais futuros de inclusão, já que o Programa acontece através das condicionalidades. Onde os filhos dos beneficiários têm que ir a escola, ao médico, sair da rua etc. Mais essas mudanças só podem de fato acontecer, quando melhorarem e mudarem também o quadro do descaso quanto à educação, trabalho e saúde de nosso país.
Outro fato que foi perceptível em sua pesquisa é que ainda existem falhas na questão de simultaneamente que a renda é distribuída ter também oferecimentos básicos quanto a qualidade de vida dessas famílias e na conquista de sua autonomia.
Ela percebe também que