Resumo Gesta O Pu Blica 3

1 . Do patrimonialismo ao modelo gerencial Durante o período que o Brasil permaneceu sendo uma colônia de Portugal, a administração do país era de responsabilidade privada. A divisão do território se dava em capitanias hereditárias e os donatários, pessoas escolhidas pelo rei, eram quem administravam da forma que desejassem esses pedaços de terra que lhes cabiam. Por outro lado, a administração de Portugal era centralizada na figura do rei e a metrópole era dependente direta dele. A governança das capitanias hereditárias é um bom representante de patrimonialismo, em que não há separação entre o que é público e privado, problema que está na raiz do país.
Pode se dizer que o ínicio da burocracia no Brasil se deu no Império, porém não a burocracia modernizadora, e sim aquela hierarquizante e com divisão rígida de trabalho desnecessárias para o funcionamento do sistema. A patronagem marcava muito a distribuição de cargos.
O surgimento da burocracia moderna no país ocorreu na Primeira República e pode ser representada pelo processo de convocação obrigatória para o Exército e pela luta pelo fim da Guarda Nacional, por exemplo. Entretanto, a confusão entre os âmbitos público e privado se perpetuou e a suposta autonomia dos estados era concedida para que as oligarquias regionais e os coronéis pudessem continuar sendo poderosos na esfera local. Por tanto pode se dizer que o Estado concedeu maior autonomia, descentralizando pela primeira vez o poder, porém sem modernizar. O MODELO FEDERALISTA CONSISTE EM DAR
MAIOR AUTONOMIA AOS