Resumo Frost/Nixon
Durante o filme, o primeiro ponto que chama a atenção é o fato do jornalista David Frost pagar para ter o direito de entrevistar Nixon. Apesar de se tratar de uma grande personalidade, uma entrevista não deve ser tratada como um produto, logo, não há um valor definido por ela.
Outro ponto que chama a atenção é que durante a preparação do jornalista para a entrevista, os assessores do ex-presidente tentam impor algumas restrições quanto a o que envolveria o assunto “Watergate”. O fato pode se caracterizar como censura, o que não deve ser aceito pelo jornalista.
Ainda no período de preparação, Frost contrata uma equipe para lhe auxiliar no estudo da vida política e pessoal de Nixon. Porém, preocupado com a busca por patrocinadores e financiadores, acaba não se preparando de forma adequada para o encontro. Contratar uma equipe é algo aceitável, ainda mais se tratando de uma figura política tão importante como Richard Nixon. Já não se preparar para uma entrevista é algo inaceitável no ofício de um jornalista, que precisa conhecer seu entrevistado para realizar o encontro.
Na preparação, ainda em um primeiro momento, Frost não deixa que um dos membros de sua equipe vá até Washington investigar gravações que seriam fatos inéditos no caso Watergate. As tais informações seriam essenciais no último encontro entre os dois. Toda informação deve ser investigada e não deve ser deixada de lado, já que pose ser vital para o sucesso da entrevista.
Durante a entrevista, que é dividida em quatro partes, Nixon, em um primeiro momento, usa como tática pressionar Frost, além de dar respostas longas e vagas exaltando os seus feitos no governo. O jornalista erra em se acuar pela pressão, além de permitir as respostas longas e vagas dadas pelo