resumo frampton
Capitulo 1 – Transformações Culturais: A Arquitetura Neoclássica, 1750-1900.
O capitulo começa falando de como a arquitetura neoclassicista perece ter surgido de duas evoluções diferentes, mas interrelacionadas. A primeira foi o súbito aumento da capacidade humana de exercer controle sobre a natureza, que em meados do século XVII já começa a extrapolar as fronteiras do Renascimento. A segunda foi uma mudança fundamental na natureza da consciência humana. Enquanto uma foi fundada na ciência, tomou forma imediata nas extensas formas rodoviárias e hidroviárias dos séculos XVII e XVIII e deu origem a novas instituições técnicas, como a Écolle des Ponts et Chaussées, fundada em 1747, a outro levou ao surgimento das disciplinas humanistas do iluminismo, inclusive as obras da sociologia, da estética, da historia e de arqueologia moderna.
Na Inglaterra, onde o Rococó nunca fora plenamente aceito, o impulso no sentido de redimir os excessos do Barroco encontra sua primeira expressa no Paladianismo, iniciado pelo conde de Burlington, conquanto algo de um espirito purificador semelhante possa ser detectado nos últimos trabalhos de Nicholas Hawksmoor. Em fins na década de 1750 os britânicos já buscavam assiduamente instrui-se na própria Roma, onde, entre 1750 e 1765, os principais expoentes do Neoclassicismo.
Nada poderia esta mais distante da experiência britânica do que o desenvolvimento teórico que acompanhou o florescimento do Neoclassicismo na França. Uma consciência precoce de relatividade cultural em fins do século XVII induziu Claude Pernalt a questionar a validade das proporções vitruvianas do modo como elas foram recebidas e apuradas pela teoria clássica. Em vez disso, ele elaborou sua tese de beleza positiva e beleza arbitraria, dando a primeira o papel normativo de padronizaçao e perfeição, e a ultima a função expressiva que pode ser requerida por uma circunstancia ou uma