Resumo Formação Social da Mente até o Cap 5
L. S. Vygotsky
Capitulo 1-O instrumento e o símbolo no desenvolvimento da criança
Karl Stumpf, um psicólogo alemão do começo do século XX, comparou o estudo das crianças à botânica, dando ênfase ao caráter botânico do desenvolvimento, que ele associava à maturação do organismo como um todo. Vigotsky vê a maturação como um fator secundário no desenvolvimento das formas típicas e mais complexas do comportamento humano, O desenvolvimento desses comportamentos caracteriza-se por transformações complexas, qualitativas, de uma forma de comportamento em outra.O fato, no entanto, é que a maturação per se é um fator secundário no desenvolvimento das formas típicas e mais complexas do comportamento humano. Em resposta a essa critica, a psicologia moderna subiu um degrau na explicação cientifica adotando modelos zoológicos como base de uma nova abordagem geral na compreensão do desenvolvimento infantil. Essa convergência entre a psicologia animal e a psicologia da criança contribuiu de forma importante para o estudo das bases biológicas do comportamento. Como consequência, no entanto, surge um paradoxo, os psicólogos enfatizavam o caráter singular das funções psicológicas superiores e da dificuldade de estuda-los por métodos experimentais. Porém a abordagem zoológica dos processos intelectuais superiores, levou os psicólogos a interpreta-los não mais algo singular e sim como uma extensão direta dos processos correspondentes nos animais inferiores.
A inteligência prática nos animais e nas crianças
Wolfgang Kohler comparou algumas de suas observações, do comportamento de chipanzés com alguns tipos particulares de respostas em crianças. Essa analogia direta entre a inteligência prática na criança e respostas similares apresentadas por macacos tornou-se o principio guia do trabalho experimental nesse campo. A pesquisa de K. Buhler procurou, também, estabelecer similaridade entre crianças e macacos antropoides. Nas suas observações