Resumo Filme O nome da rosa

O filme “O nome da rosa” (1986), baseado na obra do literário Umberto Eco, se passa na Idade Média já com ideias renascentistas, mais precisamente em 1327, quando o frade franciscano inglês Guilherme de Baskerville e seu pupilo, Adso, chegam a um mosteiro italiano onde se envolvem na investigação da morte misteriosa de sete monges, em sete dias e sete noites. O motivo pelo qual Guilherme é chamado para o mosteiro é que ele tem fama de ter tido vários encontros com o “Diabo”, e que então seria ele quem livraria o lugar dos males que o assombravam. Porém, Guilherme realça o contraste entre as novas ideias, mais abertas e racionais, mais voltadas para a experiência vivida; e os velhos hábitos fechados e místicos, de costas voltadas para a informação que podemos obter pela experimentação, ao passar a investigar os acontecimentos se baseando em teorias práticas, e não voltadas ao “Diabo”.
Naquela época, os mosteiros cristãos eram fortalezas onde o conhecimento era preservado com muita dificuldade, já que, como não existia imprensa, os monges copiavam cada livro à mão, o que resultava em difícil acesso à literatura. Porém, não era este o único motivo: a igreja também acreditava que o conhecimento era potencialmente perigoso, assim como o riso e a mulher. O mosteiro onde se passa o filme contém a maior biblioteca do mundo, porém ao ver a pequena variedade de livros aos quais os monges tem acesso, Guilherme desconfia que algo esteja sendo escondido.
Depois de muita investigação, ele encontra a biblioteca escondida, um labirinto, um local secreto, onde o conhecimento existente não se dá a qualquer um, com vários livros sagrados e profanos que tratavam de Filosofia, Teologia, Ciências e várias outras áreas. No entanto, um dentre aqueles livros guarda um grande mistério responsável pelas mortes daquela abadia. O filme deixa claro que é o segundo livro da Poética de Aristóteles que causava riso e uma nova forma de conhecer o mundo. Na época, pregava-se que o riso era algo