Resumo Estado Grego, Antigo e Moderno
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a) Estado Grego Embora seja comum a referência ao Estado Grego não se tem notícia da existência de um estado único englobando toda a civilização helênica, o que existe é a verificação de certas características fundamentais comuns a todos na Grécia Antiga. Os costumes adotados entre Atenas e Esparta era muito diferentes, mas a concepção política era bem semelhante, o que permite a generalização. A característica principal é a cidade-Estado e o ideal visado era a autossuficiência, a autarquia, como disse Aristóteles: “ A sociedade constituída por diversos pequenos burgos forma uma cidade completa, com todos os meios de se abastecer por si, tendo atingido, por assim dizer, o fim a que se propôs”. Essa noção de autossuficiência teve muita importância no caráter cidade-Estado. No Estado Grego o indivíduo tem uma posição peculiar. Há uma elite que compõe a classe política, que participa intensamente das decisões de caráter público, mas nas relações de caráter privado a autonomia era bastante restrita. Mesmo o governo sendo caracterizado democrático, apenas uma faixa restrita da população influenciava nas decisões políticas, o que colaborou para a manutenção de cidade-Estado, pois a ampliação excessiva tornaria inviável a manutenção do controle por um pequeno número.
b) Estado Antigo Era designado como Estado Antigo, Oriental ou Teocrático, eram sociedades que começaram a se definir no Oriente e no Mediterrâneo. A família, a religião, o Estado e a organização econômica formavam um grupo confuso. Assim como o pensamento político da religião, da moral, da filosofia ou das doutrinas econômicas. Há, entretanto, duas marcas fundamentais desse Estado: A natureza unitária e a religiosidade. A natureza unitária consistia em uma unidade geral, não era admitido qualquer divisão interior, territorial, nem de funções e persistiu assim por toda evolução política da Antiguidade. A natureza da religiosidade é mais influente, acreditava-se que a autoridade do