Historia da evolução do estado
Não se pode dispor cronologicamente, em ordem sucessiva apoiada na História, os exemplares de Estado que tenham realmente existido uns após os outros, pois os tipos estatais não têm um curso uniforme. O que se pode é fazer a diferenciação entre diversas épocas da história da Humanidade, evidenciando as características do Estado em cada época.
Em primeiro lugar, um Estado não é, em qualquer sentido, um fenômeno isolado, mas, de maneira mais ou menos consciente, influíram sobre ele as relações atuais e pretéritas dos demais Estados.
Para analisá-los, pode-se procurar um tipo ideal, com valor essencialmente teleológico, significando a busca do melhor dos tipos, bem como o estabelecimento de um padrão, para medir o valor das instituições existentes num determinado momento.
A seqüência cronológica adotada para a compreensão desta evolução é: Estado Antigo, Grego, Romano, Medieval e Moderno (neste resumo estão contidos os quatro primeiros).
1. ESTADO ANTIGO
A designação de Estado Antigo, Oriental ou Teocrático, é usada para referir-se às formas de Estado mais recuadas no tempo, onde a família, a religião, o Estado e a organização econômica formavam um conjunto confuso que não se distinguia do pensamento político.
A primeira característica é que ele aparece como uma unidade geral, sem qualquer divisão de território ou de funções. Há também uma presença muito marcante da religião, afirmando-se autoridade dos governantes e as normas de comportamento individual e coletivo como expressões da vontade de um poder divino. Em certos casos o governo é unipessoal e o governante é considerado um representante do poder divino, podendo ser confundido com a própria divindade; em outros o poder do governante é limitado pela vontade da divindade, cujo veículo é a classe sacerdotal. Há uma convivência de dois poderes, um humano e um divino, variando a influência deste, segundo as circunstâncias de tempo e lugar.
2. ESTADO GREGO
Apesar do nome, não