Resumo Erich Fromm
Fromm, assim como Alfred Adler e Karen Horney, afirmava que não somos inflexivelmente moldados por forças biológicas instintivas, como propôs Freud. Em vez disso, para ele, a personalidade é influenciada pelas forças sociais e culturais que afetam o indivíduo numa cultura e pelas forças universais que vêm influenciando a humanidade durante toda sua história. A ênfase de Fromm nos determinantes sociais da personalidade é mais ampla do que a de Adler e Horney. Pode-se dizer que ele tem uma visão mais extensa do desenvolvimento da personalidade do que os outros teóricos devido à sua preocupação com a história.
Ele sugeriu que nos eventos históricos podemos encontrar as raízes da solidão, da insignificância e do isolamento humanos contemporâneos. Para Fromm, os conflitos pessoais que sofremos surgem dos tipos de sociedade que construímos. No entanto, não estamos fadados ao sofrimento.
Liberdade versus Segurança: O Dilema Humano Básico Sua visão da condição humana: na história da civilização ocidental, como as pessoas foram conseguindo mais liberdade, passaram a se sentir mais solitárias, insignificantes e alienadas. Opostamente, quanto menos liberdade tinham mais se sentiam entrosadas e seguras. Fromm argumentou que no século XX as pessoas conseguiram mais liberdade do que em qualquer outra época, mas, em contrapartida, sentiam-se mais solitárias, alienadas e insignificantes do que as pessoas se sentiam nos séculos passados.
Alienação da natureza
Os humanos estão livres dos mecanismos biológicos instintivos que guiam o comportamento animal. Mais do que isso, são seres conscientes de si mesmos e do seu mundo.
A Idade Média: a última era de estabilidade
A Idade Média (entre 400-1400) foi designada por Fromm como a última era de