Resumo - Ensaio Sobre a Dádiva
FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS SOSIAIS
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E POLÍTICA
PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO CLÁSSICO
PENSAMENTO ANTROPOLÓGICO CLÁSSICO
ENSAIO SOBRE A DÁDIVA (PARTE 1)
MOSSORÓ/RN
MARÇO/2013
Introdução
No poema, o autor imagina que o mesmo servirá de epígrafe em seu trabalho. As estrofes da epígrafe indicam que os amigos devem sempre presentear-se uns aos outros, pois os que sempre trocam presentes são amigos por mais tempo; e devem sempre retribuir presente por presente. A epígrafe indica também que o fato de não se retribuir adequadamente o presente recebido, ou seja, manter a avareza e gera o medo.
Em muitas civilizações o sistema de troca de presente, em tese, é voluntário, porém cumpre um papel obrigatório ao dar ou retribuir. Ensaio Sobre a Dádiva é fragmento de vastos estudos que vem sendo desenvolvidos. A nossa atenção está ligada ao direito contratual e as relações econômicas das sociedades ditas primitivas, mas devemos saber que os fatos se aglomeram de formas complexas, se misturam, essa multiplicidade de coisas vive em movimento. A obra tem a função de responder uma pergunta: Qual é essa regra de direito e interesse ao dar um presente e que força leva o ato da retribuição. Veremos como aconteciam as trocas antes do mercado como sendo trocas de valores não só econômicos.
O método a ser seguido foi um método de comparação, cada estudo gerou a limitadas escritas, que pode ser comparada de frente a cada um dos povos estudados.
PNas economias e nos direitos que precederam os nossos, nunca se constatam troca de bens de bens de riquezas e de produtos num mercado estabelecido entre os indivíduos. Primeiro eles não se consideram indivíduos e sim coletividade que trocam e contratam. Essas pessoas presentes ao contato são pessoas morais, clãs, tribos e família e o que eles trocam não são exclusivamente bens e riquezas, bens móveis, são coisas