Ensaio Sobre A Dádiva - Marcelo Mauss (Resumo)
Componente Curricular: Indivíduo e Cultura
Discente: Crisleane de Araújo Silva
Docente: Lucas Carwile
Salvador-BA, 2014.
Ensaio sobre a dádiva, Marcel Mauss (Resumo)
Marcel Mauss nasceu em Épinal, na França, em 1872 e morreu em 1950, em Paris. Considerado “o pai da etnologia francesa” e formado em Filosofia, Mauss foi antropólogo e sociólogo, especialista em história das religiões, e contribuiu para a origem do que mais tarde seria chamado de Escola Sociológica Francesa, fundada por seu tio, Émile Durkheim. Os pensamentos do grupo eram publicados pelo Anée Sociologique, que veiculou grande parte dos textos de Mauss e do qual Mauss se tornou editor após a morte de Durkheim, durante a Primeira Guerra Mundial.
Marcel Mauss foi ainda colaborador na criação do Instituto de Etnologia da Universidade de Paris, em 1925, foi professor de História das Religiões dos Povos Não-Civilizados na École Pratique dês Hautes Études, e foi eleito, em 1930, para a cadeira de Sociologia do Collège de France. A Etnografia, para Mauss, era um “museu de fatos”, e seu curso sobre a matéria formou os primeiros etnógrafos da antropologia francesa, tendo entre seus alunos nomes como Louis Dumont e Claude Lévi-Stauss.
A obra “Ensaio sobre a Dádiva”, publicada pelo Anée Sociologque em 1925, é um dos escritos mais conhecidos de Marcel Mauss e constitui, além de um diálogo com a teoria durkheimiana da coesão social, da relação indivíduo-sociedade, um ponto de encontro entre as preocupações políticas e científicas de Mauss. “Ensaio Sobre a Dádiva” é parte de uma série de pesquisas/estudos mais amplos sobre as formas arcaicas de contrato.
Por meio do “Ensaio Sobre a Dádiva”, o autor nos apresenta uma análise minuciosa da reciprocidade e da troca em sociedade consideradas arcaicas, como a Melanésia, a Polinésia e o Noroeste americano. O foco da escrita de Mauss nesse Ensaio é uma prática ainda hoje mantida em diversas sociedades: Os presentes,