Resumo: ensaio sobre a cegueira
Ensaio sobre a cegueira. José Saramago
2. ANÁLISE DO NARRADOR:
O livro é narrado em terceira pessoa, e o narrador é onisciente.
3. ANÁLISE DO TEMPO
Há ausência de marcas temporais, não tem tempo decorrente concreto, mas sabe-se que pode ter sido mais ou menos cerca de quarenta dias, onde a história conta que os contaminados foram colocados em quarentena, no entanto, eles parecem acabar por sair antes deste tempo. A realidade é que o autor não localiza esta característica de tempo, de forma concreta e bem determinada. Deixa a narrativa caracterizando-se por caráter atemporal.
4. ANÁLISE DO ESPAÇO
O ponto forte do espaço é o manicômio, onde grande parte da história se passa, caracterizando a vida limitada e sua forma primitiva. No entanto também há parte da história que ocorre nas ruas da cidade, agora bagunçada e fétida.
5. ANÁLISE DOS PERSONAGENS
O Autor não dá nome aos seus personagens, deixando-os anônimos, ele apenas os descreve como o primeiro cego, a mulher do primeiro cego, a rapariga de óculos escuros, o velho com a venda em um dos olhos, o médico, a mulher do médico, o rapazinho estrábico, que podem ser considerados como personagens principais. Os demais personagens podem ser classificados como, o grupo que fica encarregado pela distribuição da comida, o grupo que é ligado ao cego que tem uma arma, o cego que escreve em braile, o ladrão e os soldados.
6. ANÁLISE DO ENREDO A cegueira que toma conta de um homem que está parado em um semáforo, e que de forma rápida e inexplicável, acaba alastrando-se e caracterizando-se por epidemia. Em um primeiro momento, apenas uma quantidade de pessoas é afetada, um número considerável que coloca medo ao restante da população. As pessoas contaminadas são levadas para um manicômio desativado, de modo a manter-se em quarentena. Apenas a mulher do médico tem contato com todos os contaminados, mas não é contagiada pela doença, ficando assim cuidando de todos, que agora