resumo do filme ensaio sobre a cegueira
O Ensaio sobre a cegueira é a fantasia de um autor que nos faz lembrar "a responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam".
A trama se inicia, quando um homem está no trânsito, parado no farol e para de enxergar. As pessoas ao seu redor correm para ajudá-lo, mas o gesto de solidariedade é interrompido quando inexplicavelmente se desencadeia uma cegueira geral em forma de epidemia. A cegueira no entanto, é diferente de uma cegueira onde as pessoas ficam na escuridão, nessa cegueira as pessoas enxergam tudo branco ao invés de escuro.
O governo logo toma a decisão de colocar as pessoas “infectadas” em quarentena, mas os recursos para sobrevivência são limitados e aos poucos as pessoas irão mostrando suas características primitivas. Misteriosamente uma mulher, esposa de um médico é única que não perde a sua visão, e está sujeita a observar pessoas deixando sua humanidade de lado, passando a viver como primitivos, lutando pela sobrevivência, dispostas a tudo.
O filme ainda relata, dentro da quarentena uma dominação imposta por eles ao estocarem toda a comida do manicômio em troca de algo, demonstra a existência de pessoas munidas de crueldade mesmo em situações onde todos são iguais, nos fazendo refletir um pouco sobre a veracidade da teoria da vingança social, principalmente com a absurda presença de um cego de nascença, o qual ajuda consideravelmente o rei do bando de estupradores.
Após um longo período na quarentena, todos foram abandonados pelo governo, um incêndio começa a se alastrar no antigo hospício onde foram alojados em quarentena. A mulher que possui a visão depara-se com a ausência de guardas, e passa a guiar as pessoas para liberdade.
No final do filme, todos estão vivendo juntos, a mulher sempre ajudando a todos. Em uma manhã o primeiro homem que perdeu a visão no trânsito, recupera o dom de enxergar, a comemoração é geral e naquele momento o mesmo pensamento ocorreu a todos ali “Ele foi o primeiro a ficar cego, talvez todos nós