resumo emilia ferreiro
Segundo Emília Ferreiro, durante a alfabetização, as crianças passam por cinco níveis distintos, sendo eles o pré-silábico, o intermediário I, o silábico, o intermediário II ou silábico-alfabético e alfabético.
O nível 1, conhecido como pré-silábico é dividido em três fases: pictográfica, gráfica primitiva e pré-silábica.
A fase pictográfica é marcada pelo registro de garatujas, desenhos sem figuração e posteriormente desenhos com figuração.
Na fase gráfica primitiva a criança registra símbolos e pseudoletras, misturadas com letras e números, e ainda há um questionamento sobre os sinais escritos ao adulto.
Já na fase pré-silábica propriamente dita, a criança já consegue diferenciar letras de números, desenhos ou símbolos e reconhece o papel das letras na escrita, mas não sabe como isso ocorre. Além de apresentar as seguintes características: não consegue corresponder pensamento e palavra escrita, fonema e grafema; impressão de que a ordem das letras não é importante, de que só existe a possibilidade de escrever substantivos e de que leitura ou escrita só é possível se houver muitas letras, diferentes e variadas.
O nível 2, conhecido como intermediário I, é marcado pelo conflito que a criança encontra ao se deparar com a sua própria escrita pré-silábica e a organização do sistema lingüístico convencional. Há uma ligação difusa entre pronúncia e escrita e certa estabilidade exterior das palavras, pois a criança já conhece alguns valores sonoros.
No nível 3, denominado silábico, há a aceitação de palavras constituídas de uma ou duas letras, mas ainda com hesitação. Há também a possibilidade de convivência com a hipótese de quantidade mínima de letras, utilizando uma letra para cada palavra ao escrever uma frase. Ainda não há definição das categorias linguísticas, mas a hipótese silábica com a fonetização da escrita possibilita maior correspondência som/letra.
O nível 4, chamado intermediário II ou silábico-alfabético, é marcado pelo