Resumo Elogio da Mão Henri Focillon
Instituto de Artes
Teoria da História da Arte no Espaço Tempo
Professora Iracema
Aluna Natasha de Albuquerque (Tashinha)
Matrícula 100018408
Elogio da mão
Este ensaio interpreta o texto Elogio da Mão de Henri Focillon publicado em 1934 no livro Vida das Formas. O autor é natural da França. Foi professor de história da arte do Collège de France e da Universidade de Yale (E.U.A) onde focou seus estudos em arte ocidental da idade Média, período Românico e o Gótico. Faleceu em 1943 nos Estados Unidos. Este texto é uma descamação poética sobre o sentido da mão, seu contato com o mundo, sua expressão, formas e tudo que a permeia. A mão como nosso contato com o primitivo e ao mesmo tempo como órgão que diferenciou os homens dos animais. A mão como a geradora da criação. A parte do corpo que executa, age, materializa e transforma. As mãos dominam a forma, é ela que manuseia, tateia, apalpa e modifica a matéria por sua ação. As mãos tanto enxergam formas quanto as criam, tanto modifica a forma quanto se molda ao objeto. São capazes de perceber textura, contorno, peso, rigidez, flacidez; é um complemento da visão. Percepções da aparência. . A mão como serva ou gênio energético livre? Executam o pensamento, mas também possuem vida própria. Não deixam de mostrar sua autenticidade no fazer. Podemos dar como exemplo o processo criativo de um artista: se pensa numa idéia, mas o resultado final raramente corresponde precisamente ao que estava na cabeça. As mãos tem vida própria para criar as formas. Ela é a fonte materializadora. Ligação concisa entre o pensamento e a matéria. Instigada pelo hábito, o instinto e a vontade, a mão se desvincula da dureza do pensamento. Possui atitude e espírito peculiares. Ela que liga o pensamento à execução, porém, quando o pensamento se distrai, age por conta própria sem que percebamos. “Mesmo sozinhas, essas mãos vivem com intensidade”. É o que o artista tem de mais valioso, o artista vive por obra da mão. A