resumo - educação dos hebreu
A educação hebraica começava em casa e continuava quando os filhos iam aos cultos religiosos, as crianças aprendiam sobre rituais, escrituras e o que era Deus. As crianças aprendiam não só sobre as tradições do povo, mas também sobre a atuação de Deus em suas vidas.
Antes da escravidão do Egito a família hebraica era patriarca, ou seja, o pai era o mestre principal, a fonte e o símbolo da educação, pois nessa época não havia escolas. A educação dos filhos começava por volta dos três anos, quando já sabiam falar, os pais tinham responsabilidades definidas na educação. O pai ensinava religião, história do povo hebreu e uma profissão. À mãe cabia ensinar suas filhas a serem obedientes e esposas capazes. Segundo o costume da comunidade judaica, as meninas tinham oportunidades educacionais formais restritas.
A disciplina era muito severa, como diz a bíblia: "Não retires a disciplina da criança; pois se a fustigares com a vara, nem por isso morrerá. Tu a fustigarás com a vara, e livrarás a sua alma do inferno" (Provérbios 23:13-14), mas com o tempo foi se tornando mais suave.
Os professores eram líderes religiosos, desta forma para o povo hebreu não havia separação entre religião e educação. Durante a escravidão no Egito quem assumiu o ensinamento e herança histórica do povo hebraico foram os profetas, criticando a injustiça e a conduta social imprópria. Foi então que surgiram as chamadas escolas dos profetas, onde ensinavam sobre os serviços religiosos, música, poesia, Legislação e Medicina.
Durante o reinado de Davi e Salomão as escolas atingiram o auge. A escravidão despertou nos hebreus um sentimento de nacionalidade, que procuraram conservar através da educação. Foi então que surgiram os doutores da lei, que se tornaram responsáveis pela educação. A eles competia conservar as narrativas, penetrar no sentido das parábolas e investigar o significado