Resumo dos contratualistas
Hobbes, Locke e Rousseau
Camila Miranda
RESUMO DE THOMAS HOBBES, JHON LOCKE E JEAN-JACQUES
ROUSSEAU.
1. THOMAS HOBBES:
A maior parte dos autores da teoria politica tratava o homem como animal politico, portanto, este possui aptidões para a vida politica/social intrínsecas a sua própria natureza. Hobbes renega isso, afirmando que o homem é por natureza, mau e egoísta. Por conta dessa natureza, tende-se a se reunirem com outros homens para obtenções de vantagens.
No estado de natureza, onde estes se encontram, paira entre eles, uma igualdade natural; onde “são iguais aqueles que podem efetuar, um contra o outro, coisas iguais”. Esta igualdade torna o convívio hostil, já que todos tem a mesma possibilidade de exercer sua liberdade, estando sujeitos à ação do outro.
E se podem matar um ao outro, podem fazer qualquer outra coisa.
Portanto, vive-se a tensão de estar vulnerável a morte; chamamos este período de “Estado de guerra”, onde o medo se faz presente. Chama-se de paz o tempo restante. Aqui o estado de guerra está presente no estado de natureza. E por isto, pelo medo reciproco da morte violenta e pelo ditame da reta razão, há a instituição da sociedade civil. Pois se houver meios para se alcançar a paz, deve-se busca-la; caso contrario, deve-se preparar para a guerra. Esta é a primeira lei natural fundamental.
Para a transferência de direito, precisa-se da manifestação da vontade tanto de quem da quanto de quem recebe, senão o direito se mantem. Existem três formas de transferir um direito, uma através do pacto, outra através de um contrato e outra através de um juramento. O contrato é quando as duas partes doam o seu direito reciprocamente. Quando não doados imediatamente, adiando a entrega para outro momento, essa promessa chama-se PACTO. O juramento é um tipo de promessa no qual, se caso não houver o cumprimento desta, o doador, que descumpriu o prometido, renuncia a misericórdia divina. Isto tem
que