Resumo - Documentário Lixo Extraordinário

O documentário “O mundo segundo a Monsanto” de autoria de Marie – Monique Robin revela como a gigante americana Monsanto, criada em 1901, e líder na produção de organismos geneticamente modificados patenteia suas produções e as insere nos países em desenvolvimento. O cultivo dessas sementes corrompe as plantações vizinhas, que passam a se assemelhar às sementes da Monsanto. Então, os agricultores que tiveram suas sementes adulteradas são obrigados a pagar royalties para a transnacional.

De acordo com o documentário, em 2007, as plantações de transgênicos cobriam 100 milhões de hectares e 90% dos organismos geneticamente modificados estavam patenteados pela empresa.

Atualizando os dados fornecidos pelo documentário, sabe-se que o Brasil é o país onde o cultivo de lavouras transgênicas mais avança no mundo. Em 2010, houve um aumento de 19% em relação a 2009. Os dados são parte do relatório anual do Serviço Internacional para Aquisição de Aplicações em Agrobiotecnologia.

Os países em desenvolvimento despontam como os maiores produtores de transgênicos, mas a expansão dessas áreas se justifica pelo interesse dos agricultores em adotar tecnologias que, segundo as transnacionais, possam aumentar a produtividade e reduzir custos.

Porém, a adoção desse tipo de tecnologias também é preocupante pelo fato de não haver meios eficazes para o controle dos riscos que essa lavoura pode trazer. E, entre esses riscos, está o fato de que o agricultor se torna refém das grandes multinacionais, que acabam por controlar a quantidade de sementes transgênicas ou não que chegam ao mercado. Sendo os transgênicos mais rentáveis, há prejuízo para o produtor e para o consumidor de sementes convencionais.

Além disso, o surgimento de pragas mais resistentes vincula novamente os produtores às multinacionais.

A aprovação dos transgênicos e a flexibilização das normas de controle sobre os mesmos também sofre a influencia das transnacionais como a Monsanto. A CTNBio (Comissão