Resumo do texto O IMPRESSIONISMO, CLAUDE MONET, RENOIR E DEGAS
O movimento impressionista baseia-se inteiramente na realidade integral. Para Courbet, o artista deve enfrentar a realidade sem o suporte do clássico e do romântico e se libertar de qualquer sensação prejudicial a imediaticidade.
O impressionismo, iniciado em Paris no ano de 1860, representava uma pesquisa artística moderna, com rompimento total do passado. Pode ser descrito como a necessidade de redefinir a essência e finalidades da reformulação pictórica frente ao novo instrumento de apreensão mecânica da realidade, a fotografia.
As figuras emergentes do grupo são: Monet, Renoir, Degas, Cézanne, Pissaro e Sisley. Apesar de não possuírem mesmos interesses, tanto no campo político ou ideológico ou possuir um programa preciso, esses artistas concordavam em alguns pontos em relação a essa nova forma de arte. São eles: A aversão pela arte acadêmica dos salons oficiais, a orientação realista, o total desinteresse pelo objeto com a preferência pela paisagem e natureza morta, a recusa dos hábitos de ateliê e o trabalho en plain-air.
A primeira exposição ao público foi em 1874. Antes disso também eram encontradas divergências no trabalho do grupo. Monet, Renoir, Sisley e Pissaro realizam trabalho ao ar livre do começo ao fim, de forma a exprimir a sensação visual em sua absoluta imediaticidade. Buscavam representar a transparência da água e da atmosfera por meio de uma técnica rápida e sem retoques.
O outro grupo composto por Cézanne e Degas considerava a pesquisa histórica tão importante quanto a da natureza e defendiam que a essência da operação pictórica estava no reexame de sua história.
Os dois processos, porém, tem um mesmo objetivo: demonstrar que a experiência da realidade que se realiza com a pintura é plena e legítima e deve ser considerada uma técnica do conhecimento num mundo eminentemente científico. Em ambos os