Realismo, Impressionismo e Pós-impressionismo
Coubert, Monet, Rodin, Manet, Renoir e Degas, Cézanne, Seurat, Van Gogh, Gauguin, Toulouse Lautrec
1 – Realismo
Antes mesmo de falar de realismo é importante frisar o movimento anterior a ele, um movimento de bases realistas, mas que em suas características gerais ainda eram românticos ou clássicos, além de não trazerem essa ausência de carga poética e uma presença excessiva do desejo de uma técnica.
A cor e a forma se tornam fundamentais no realismo, o artista se despe da ne-cessidade de uma poética inerente à obra, nesse momento surge o que Janson chama de fazer a “arte pela arte”, ou seja, deixa-se de pensar em uma temática específica para se dedicar quase que exclusivamente ao fazer artístico.
Podemos dizer que o artista Honoré Daumier com sua tela “O vagão de terceira classe” trás nitidamente os traços do realismo, mas com a tensão e a emotivi-dade do romântico, em meados de 1840 – 1860. Paralelamente a esse movi-mento temos Gustave Coubert, que é tanto um pré-realista quanto um realista por assim dizer, seus trabalhos começam com as características inerentes ao romântico, ou seja, com a emotividade e a tensão envolvidas nas cenas, porém, com as técnicas bem trabalhadas e o estudo de cor, sombra, movimento, etc. bem explorados, aos poucos abandona os paradigmas dos movimentos clássicos e passa a explorar ainda mais o técnico, a primeira pintura que mostra isso é “Os britadores de pedra” do ano de 1849, onde são apresentadas duas figuras, um jovem e um velho que trabalham, não se observa a expressividade das duas figuras, pois, seus rostos estão um encoberto e outro em uma posição não visível.
Posterior a esse quadro o pintor desenvolve uma tela de grandes dimensões e tenta expor em um salão, sendo barrado. Coubert então leva essa imensa tela chamada “Interior do meu ateliê, uma alegoria real – resumo de sete anos da minha vida de artista” do ano de 1855 é uma pintura com um título que remete a um