RESUMO DO TEXTO CONHECIMENTO DE FRICA
Neste texto o autor começa logo com um questionamento: “Em que medida são africanos os chamados Estudos Africanos?”. Assim, se faz a questão e explicação principais do artigo, de quando se levantou esta questão, de que os chamados Estudos Africanos não são necessariamente feitos por pessoas africanas e aponta as diferenças entre os termos.
Quando se iniciaram os chamados Estudos Africanos (sejam eles da história, sociologia, filosofia ou antropologia), estes eram majoritariamente praticados por ocidentais e muito pouco pelos próprios africanos. Após o questionamento houve até mesmo uma certa convocação para os africanos tomarem conta da produção de sua própria história, antropologia, filosofia, etc, e de maneira autônoma e confiante em si, segundo o autor.
Ele também ressalta a importância da interdisciplinaridade dessas diversas áreas de ensino e estudo que focam o mesmo objeto, a África. E que este conceito de relação entre matérias que se correlacionam é o preceito da Universidade.
A primeira diferença entre a produção de estudos africanos feita por ocidentais, era principalmente a de partirem do ponto de que os africanos não tinham autoconsciência para analisarem-se filosoficamente, que só os ocidentais seriam capazes de fazê-lo. E com o passar do tempo até mesmo os próprios estudiosos africanos passaram a seguir essa linha de pensamento. A partir disto o autor fala do conceito de etnofilosofia. E que para ele a filosofia africana era a filosofia feita e escrita por africanos.
Logo em seguida ele fala de uma literatura africana, do impacto de seu livro Filosofia africana, mito e realidade, que inclusive foi premiado. E que devido a este trabalho se delineou uma diferença entre africanos e africanistas, deixando claro que um estudo não seria melhor que outro por ser originário diretamente de um africano.
O autor também