Resumo do livro "a história repensada"
A História, para Jenkins, é um “discurso sobre o mundo”, ou, mais exatamente, sobre o passado. Assim, o autor aponta para a necessidade de distinguir entre História e passado. O passado é constituído pelos acontecimentos ocorridos e a História é o discurso sobre estes acontecimentos. Sendo assim, a História está na biblioteca, é um “construto linguístico intertextual”.
Até mesmo em um mesmo discurso (historiográfico, sociológico, geográfico) existem interpretações variadas. Mas os próprios historiadores, sociólogos e geógrafos apresentarão interpretações diferentes de outros pesquisadores de sua própria área. O pesquisador não inventa a paisagem, pois ela “parece estar lá”, mas elabora ferramentas analíticas e metodologias para extrair da paisagem, sua “matéria-prima”, as formas específicas de fazer sua leitura, que é o discurso.
O autor compara e verifica que há poucos escritos sobre a teoria da História e analisa o discurso histórico numa comparação com discursos de outras Ciências, partindo do pressuposto de que um mesmo objeto observado pode ter diferentes interpretações e variações de discurso em decorrência do profissional que o observa.
Cita alguns historiadores ingleses da década de 1950 e 1960, como tradicionais e que uma abordagem pós-modernista da História ainda está em discussão. Na distinção entre passado e História se refere ao passado como o passado, e à História como os documentos e registros do passado, isto é, a historiografia.
A História faz parte da Filosofia e que recursos da Epistemologia, Metodologia e Ideologia precisam ser explanados se quisermos compreender o que é a História. Nessa perspectiva, também discorre sobre certas tendências da sociedade como o positivismo, o marxismo, o empirismo, e também da subjetividade do discurso histórico quando da imperfeição das fontes. O historiador deve desenvolver severas regras metodológicas. O conhecimento advém de regras e procedimentos metodológicos rígidos.
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