Resumo da primeira parte do capítulo "O que é história" do livro "História repensada" de Keith Jenkins

RESUMO
JENKINS, Keith. A História repensada. 3. ed. São Paulo: Contexto, 2011. [p. 23-43]
O autor, Keith Jenkins, se preocupa na primeira parte do texto em examinar o que a história é na teoria e para isso apresenta dois argumentos. O primeiro é que a história constitui um dentre vários discursos a cerca do mundo, de forma que o passado é a parte do mundo que é o objeto da história. Porém, passado e história são coisas diferentes e existem livres um do outro. Isso porque o mesmo objeto de investigação pode ser interpretado diferentemente por diferentes práticas discursivas, ao mesmo tempo que, em cada uma dessas práticas, existem leituras interpretativas diferentes. E a historiografia é um exemplo claro.
A história, apesar de ser um discurso sobre o passado, está em uma categoria diferente dele, haja vista que o passado está relacionado a tudo que se passou antes em todos os lugares, já a história (no caso, historiografia) refere-se a aos escritos dos historiados ou a maneira pela qual os historiadores abordam o passado.
Fazer essa distinção é importante, segundo o autor, e para mostrar isso apresenta três exemplos: 1) O passado já ocorreu e os historiadores só conseguem trazê-lo de volta mediado por veículos muito diferentes, de que são exemplos os livros, artigos, documentários, entre outros. Dessa forma, a história é um constructo linguístico intertextual. 2) Quando um estudante utiliza escritos de algum autor para entender o passado, essa compreensão que é obtida a partir desse estudo nada mais é do que a leitura do autor sobre o que está sendo estudado e não exatamente o que ocorreu. 3)
Diversos grupos, pessoas, povos, classes foram e/ou são omitidos da historiografia, como é o caso das mulheres, que embora milhares tenham vivido no passado, poucas aparecem na história.
O segundo argumento está relacionado a como fazer a conexão do passado com a história, considerando que o objeto da investigação em que os historiadores trabalham
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