Resumo do livro a civilização do espetaculo

O INCONFORMISMO DE MARIO VARGAS LLOSA
‘‘Porque, na civilização do espetáculo, o intelectual só interessa se seguir o jogo na moda e se tornar um bobo da corte’’(pág. 43.)
Nos sete capítulos do livro, Mario Vargas Llosa recusa-se a ser esse tipo de intelectual e revolta-se pelo estado da cultura no mundo. A túnica é da futilização, ilusório, efemeridade das artes.
O livro colabora para o debate sobre o lugar da cultura na sociedade. Como o próprio Mario diz no primeiro parágrafo: ‘a cultura, no sentido que tradicionalmente se deu a esse vocábulo, está nos dias prestes a desaparecer’. Ou seja, insere uma corrente apocalíptica a respeito da cultura.
Mario cita autores que escreveram antes dele sobre o tema, como T. S. Eliot,
George Steiner, Gilles Lipovetsky e Jean Serroy, Guy Debord Frédéric Martin.
Vargas Llosa teve o bom senso de tirar o retrato à ‘civilização do espetáculo’ sem avançar com soluções definitivas, dado o que elas implicariam com a própria democracia e com as liberdades.
Define a civilização do espetáculo como ‘o mundo onde o primeiro lugar na tabela de valores vigentes é ocupado pelo entretenimento e onde divertir-se, fugir ao aborrecimento, é a paixão universal. ’
Apesar de todos os males apontados na civilização do espetáculo, nunca como hoje a cultua culta teve tanta divulgação, consumo e estudo.
Na visão do escritor peruano, em tempo de pós-culturas, a ilusão da mentira foi convertida em verdade. Foi substituído pelo falso e artificial, tudo que é espontâneo, autentico, verdadeiro.
Para Vargas, a sociedade ficou desorientada pela globalização. A revolução tecnológica apenas dar prazer, ocupada pelo som e imagem e o detrimento, estrago da palavra, sem nenhuma necessidade de cultura.
‘A cultura é espetáculo?’ Não há resposta homogenia. A cultura não é espetáculo no seu todo, porém há cultura que é espetáculo, e há espetáculo que é cultua, seja no sentido restrito, seja no sentido extensivo de cultura.
Como Vargas