Resumo do livro sociologia crítica: alternativas de mudança
GUARESCHI, Pedrinho. Sociologia crítica: alternativas de mudança. 60. ed. Porto Alegre: Mundo Jovem, 2007.
De maneira desmistificada e libertadora, o autor aborda duas vertentes: o que é sabido por todos e o que esta escondido (mistificado), de modo que a prática é valorizada e a proposta é de mudança. Cada capítulo traz um assunto que mantem ligação com os demais. O dia-a-dia é dotado de inúmeros fatos, e até fenômenos. Através da análise destes fatos formulam-se as leis. Quando se une estas leis com o fim de explicar a realidade, fatos concretos e singulares, chama-se de teoria. Em sequência, ao se juntar teorias sobre determinado assunto específico tem-se a ciência. Algumas leis e teorias são distorcidas e incompletas, são vagas e ao se estudar essas ideias, temos a ideologia (vista de maneira negativa ou pejorativa), esta significa o estudo das ideias. As instituições sociais possuem seu aparelho ideológico, dentre elas destaca-se os meios de comunicação de massa. Estes influenciam no pensamento das pessoas. À medida que os indivíduos adquirem consciência de si, e fazem parte de um mesmo grupo, desencadeiam um processo de conscientização de classe. Se o grupo não atingir este requisito ele não se perpetuará. É nesta atmosfera de grupos e sociedade que surge a sociologia, ela os estuda. Ressalta-se ainda que existem duas grandes teorias que são pilares das outras: Teoria positiva-funcionalista e Teoria histórico-crítica. O termo “sistema social” é comumente utilizado para referir-se a sociedade, porem este não é o único conceito, há outro que se refere a uma sociedade, ou um determinado sistema social- “Modo de Produção”. Os dois conceitos são teorias que explicam a sociedade. De um lado a teoria funcionalista-positivista, que vê a sociedade organizada, estruturada. Do outro a teoria histórica, que vê a sociedade estruturada a partir de um fator básico (a produção), e este fator é o motor da sociedade.