Resumo do livro: professora sim, tia não.
Paulo freire defende a leitura deste livro, mesmo para aqueles que não concordam com o que ele diz. Ele reconhece não ter “a verdade”, mas “verdades” que gostaria que fossem úteis à formação e prática docente.
Primeiras palavras
Professora – tia: a armadilha
Por que “cartas a quem ousa ensinar”?
Porque para ensinar, é necessário ter ousadia, visto que os educadores são desvalorizados, mal pagos e desrespeitados. É preciso ter ousadia para falar de amor sem temer os preconceitos.
Por que “Professora sim, tia não”?
Porque considerar a professora como tia, é dizer que professoras, como boas tias, não devem lutar pelos seus direitos, isto é, não podem brigar ou se rebelar.
Primeira carta
Ensinar – aprender; leitura do mundo – leitura da palavra
O ato de ensinar é também o ato de aprender, ambos caminham juntos. Na medida que ensina, o educador acaba por rever suas posições. A necessidade de formação permanente implica a quem ensina tanto o ato de estudar – o qual implica não apenas a leitura da palavra, mas, também a leitura do mundo – como também uma análise crítica de sua própria prática.
Se as escolas ensinassem desde o pré-escolar que ler é um prazer e não uma obrigação, que estudar não é um fardo e sim fonte de alegria e diversão; talvez teríamos uma educação de maior qualidade, jovens mais críticos e menos analfabetos funcionais.
Segunda carta
Não deixe que o medo do difícil paralise você
Ao nos depararmos com uma situação difícil, deixamos que o medo e a insegurança tome conta de nós, ou seja, quando duvidamos da nossa capacidade de superar o medo do difícil, entramos em pânico. Este nos paralisa e nos persuade a desistir.
Estudar, ato que requer disciplina e determinação, também pode gerar medo na medida em que a sensação de incapacidade de compreensão toma conta do leitor. Deixar de lado instrumentos auxiliares de trabalho, querer acreditar que entendeu