RESUMO DO LIVRO: Introdução à Linguística
1. Uma breve história do estudo da linguagem
O interesse pela linguagem é muito antigo. Foram razões religiosas que levaram os hindus a estudar sua língua, para que os textos sagrados não sofressem modificações. Os gregos preocuparam-se em definir as relações entre o conceito e a palavra que o designa. Aristóteles desenvolveu estudos noutra direção buscando proceder a uma análise precisa da estrutura linguística, outro que se destacou na época conhecido como Varrão, dedicou seu trabalho a gramática tendo para si defini-lá como ciência da arte. Na Idade Média, consideraram que a estrutura gramatical das línguas era una e universal. Em 1660, a Grammaire generale et raisonnee de Port Royal, de Lancelot e Arnaud demonstraram que as regras gramaticais são as mesmas, independente da língua estudada.
Franz Bopp, em 1816, compara o grego ao latim, assim como ao persa e ao germânico, tendo isso como o marco do surgimento da Linguística Histórica, através de tais semelhanças entre essas línguas e grande parte das línguas europeias, foi possível evidenciar as relações de parentesco.
No início do século XX, com a divulgação dos trabalhos de Ferdinand de Saussure, a investigação sobre a linguagem (a Linguística) passa a ser reconhecida como estudo científico, sendo então submetida as exigências de outros estudos (lógica, filosofia, historia), por meio da observação de fatos teóricos da Linguística.
2. O que é a linguagem? O desenvolvimento dos estudos linguísticos propuseram definições acerca da linguagem. A exemplo Saussure considerou a linguagem “heteróclita e multifacetada”, pois ambas possuiram várias vertentes de estudo, e ao mesmo tempo de forma física, fisiológica e psíquica. Saussure separa uma parte do todo linguagem, a língua, sendo a linguagem um conjunto de convenções adotadas por uma sociedade e a língua vem a ser uma parte essencial da linguagem. O conjunto linguagem-língua contém o