Resumo do livro Escola e Democracia
Resumo do livro Escola e Democracia
AS TEORIAS DA EDUCAÇÃO E O PROBLEMA DA MARGINALIDADE
O problema
Com base no levantamento dos anos 1970, cerca de 50% dos alunos de escolas primarias desertaram em fase de semianalfabetismo ou analfabestimo pontencial. Além das crianças em fase escolar que não tiveram acesso à escola.
Sobre a questão da marginalidade, as teorias educacionais foram divididas em dois grupos:
Teorias não-críticas, que encara a educação como instrumento de superação da marginalidade e que contribui para a construção de uma sociedade igualitária.
Teorias crítico-reprodutivas, onde a educação é vista como como instrumento de discriminação social, que legitima a marginalização.
A questão da marginalização é o ponto de partida para entender a relação da sociedade com a educação.
As teorias não-críticas
A pedagogia tradicional
Inspirada no princípio que a educação é um direito de todos e dever do Estado. A causa da maginalidade é identificada com a ignorância. A escola com organização na forma de classe com o professor expondo a lição aos alunos, chamada de escola tradicional, surgiu para resolver o problema da ignorância.
A pedagogia nova
Surgiu como uma nova teoria educacional que criticava a pedagogia tradicional. Essa teoria acreditava no poder da escola e em sua função de equilíbrio social, corrigindo a marginalidade, que ainda existia pela inadequação da escola tradicional.
Surge então um movimento de reforma, chamado Escolanovismo, com uma nova maneira de interpretar a marginalidade, que deixa de ser pela ignorância e passa a ser encarada como o sujeito rejeitado. Uma pedagogia com tratamento diferenciado, a partir da descoberta das diferenças individuais, cada indivíduo é único. Porém esse modelo agravou o problema da marginalidade, provocando o