Resumo do livro construtivismo e mudança
Na obra é explorada a questão do novo na educação e também o desenvolvimento do ato Construtivista na escola.
A autora nos relata que mudar muitas das vezes representa uma ameaça e tais mudanças faz com que pessoas às recebam com certa insegurança. O novo ou a mudança na educação não significa introduzir novos materiais, mais sim novas atitudes, sendo preciso reinventar algumas práticas pedagógicas, pois educar trata-se de um compromisso, uma relação humana entre educadores e educandos. Trazendo-nos algumas considerações da proposta construtivista, ela nos relata que por causa de alguns problemas que ocorrem em sala de aula, existem professores que estão sempre á procura de formas eficientes para uma melhoria do desenvolvimento de cada aluno, fazendo com que, a proposta construtivista transforme-se em método, cometendo assim um grave erro, pois o método não é capaz de criar conhecimento, ao contrario do construtivismo. Por esse e outros motivos, professores que são muito apegados ao método, acabam depositando suas expectativas em algumas propostas que dizem ser inovadoras ao ensino de seus alunos, mas com o passar do tempo fazem-se frustrar, pois, a realidade é outra. Ela ainda nos faz um relato sobre a resistência de alguns profissionais da educação em querer aceitar o construtivismo como um método milagroso, dizendo não poder trabalhar de uma forma construtivista em salas numerosas e que é muito difícil trabalhar em classes heterogêneas, apegando-se a uma rotinização e certa autoridade, fazendo com que a construção do conhecimento e da auto-estima de seus alunos fique reduzida à zero.
Segundo Sanny S. da Rosa, as mudanças que são realizadas na educação, não são dependentes apenas das vontades individuais, mas acompanham os movimentos sociais amplos e cabe aos professores romper velhas crenças escolares substituindo o autoritarismo pela humildade, para que rompendo essas barreiras possam assumir o verdadeiro papel