resumo do livro arte e percepção visual
Capítulo 1 – EQUILÍBRIO
A estrutura oculta de um quadrado:
Ao ver o círculo dentro do quadrado, sem o auxilio de mecanismo de medida, temos a impressão de imediato que o disco encontrasse fora do centro do quadrado, ou parece caminhar em direção ao centro ou para fora dele, e esse processo pode ser percebido com um grau maior ou menor de força em tal direção, ou nos dar a impressão da sensação de desequilíbrio ou harmonia do conteúdo. Até mesmo, um circulo incompleto pode nos parecer completo com uma falha. Observando a figura como um todo, não se vê círculo e o quadrado separadamente. Ao olharmos um objeto, logo identificamos seu tamanho. Essa forma de ver é uma característica fundamental nas nossa experiências em muitas áreas sensoriais. Quando vemos algo, logo lhe atribuímos um lugar no todo, uma localização, uma posição, um tamanho, claridade e distância. Essa percepções faz parte do nosso campo visual, não são planejadas conscientemente e não são estáticas, pois nossa experiência visual é sempre dinâmica. No contexto visto há sempre a manifestação independente de tensões que são direcionadas por algo que não está fisicamente presente. Concluímos então que no campo da visão há mais probabilidades do que a nossa retina possa perceber. São as chamadas forças psicológicas ou estruturas induzidas. Concluímos também que há um padrão visual, é esse padrão é uma referencia, que direciona a nossa percepção quanto ao equilíbrio ou desequilíbrio de um elemento no todo.
Que são forças perceptivas?
As forças podem se psicológicas ou físicas, No psicológico, pois existe na experiência de qualquer indivíduo que se disponha a observar. No físico porque tem movimento, direção e intensidade.
Sua existência constatamos porque todo acontecimento se dar pelo dialogo entre as parte e o todo. Essas forças e o objeto, no nosso modo ver, são inseparáveis pois são componente genuínos de tudo que se ver, elas são características próprias do próprio