Resumo do filme Henry Young
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Em meados da década de 1930, o presidiário Henry Young é recapturado em tentativa de evasão da famosa prisão de Alcatraz. Com a dupla finalidade de castigar o detento e de dissuadir o restante da população carcerária de práticas análogas coloca-no na solitária, cela cujas condições são subumanas. Diversas infiltrações de água, ausência de luz natural ou artificial ou ainda de local adequado à feitura das necessidades biológicas compõem o cenário, não se esquecendo da obrigação de o condenado ficar completamente nu durante o castigo. O espaço tem dimensões mínimas, não ultrapassando os dois ou três metros. O detento permaneceria no lugar mais de três anos, com alimentação parca, higiene inexistente e banho de sol de apenas meia hora ao ano, sendo a tortura – praticada com especial satisfação pelo diretor Milton Glenn. Quando retirado daquele buraco, uma espécie de prisão dentro da própria instituição penitenciária, a mente de Henry Young já abandonara a sanidade. Por sugestão de companheiro de cárcere ou motivado por fantasia própria, em pleno refeitório no qual diariamente se alimentam centenas de outros condenados, o agora mentalmente perturbado, munido apenas de uma colher, investe contra o delator da frustrada fuga. Mata-o. Por tal conduta, passa a ser réu em procedimento criminal que irá culminar em seu julgamento por assassinato em primeiro grau (equivalente na legislação brasileira ao homicídio qualificado).
James Stamphill, defensor novato, é posto como patrono de Henry Young. No convívio com o acusado, na tentativa inicialmente frustrada de com ele manter diálogo visando a composição da defesa, nota sequelas deixadas pela solitária e pelo tempo no condenado. Ao caso aparentemente perdido o advogado traz interpretação nova, chamando ao banco dos réus, na condição de autores do crime atribuído a Young, o diretor da prisão, o coordenador do sistema penitenciário local e a própria instituição de Alcatraz. Pela tese, a penitenciária e o tratamento recebido