Resumo do documentário "a era dos videogames"
O episódio inicial começa com uma frase que remeterá bastante no contexto geral do documentário: “Os jogos falam muito sobre a época que foram criados”. O videogame é considerado por alguns como uma forma de arte foi concebido em um período sombrio de guerras e tensão mundial. Não só arte, ele é uma forma de cultura, sendo parecido com o mercado do cinema, envolvendo grandes orçamentos e uma grande equipe de produção. O início desse colosso da mídia se originou com o aperto de um botão, um aspecto que inicialmente, nos anos 50, não era um quesito que as pessoas queriam ouvir falar, com medo do fim do mundo, pela associação de botão ao “botão vermelho”, aparato que liberaria os lançamentos das bombas nucleares de um país contra o outro. No caso: E.U.A. e U.R.S.S. A informática em si teve sua expansão inicial por conta desse medo gerado entre a chamada “Guerra Fria”. O primeiro jogo foi surgir justamente nesse avanço da informática pelas mãos de um jovem físico em 1958, criando o “Tênis para dois”.
A guerra fria se tornou uma corrida espacial com o avanço da tecnologia. Aqui já aparece o primeiro reflexo da guerra fria nos jogos, com o jogo de Steve Slug Russel, que se tratava de duas naves jogando mísseis uma contra a outra, sendo uma crítica à corrida espacial e ao medo do povo. Steve Slug Russel também foi o primeiro a colocar a explosão no jogo.
Um tempo depois, passou a perceber-se no inconsciente coletivo a vontado do público em poder controar o que estava passando na televisão, já que os jornais sempre tratavam de guerras e caos, sendo algo horrível para o espectador assistir. A pessoa queria a habilidade de controlar os acontecimentos, para melhor. Eis que surge o primeiro console, criado por Ralph Baer: O Magnavox Odyssey. Ralph Baer mudou a maneira que o público via a televisão com esse console, tendo o console financiado pelo exército. O videogame e as forças armadas andam de mão dadas desde o início, coisa que acontece até os