Resumo do Desenvolvimento Psicossocial na meia-idade
O desenvolvimento psicossocial na meia-idade deve ser vista, considerando toda a trajetória de vida de um indivíduo, pois não há uma forma padrão para a idade nem para esse determinado desenvolvimento nessa idade. Há alguns processos que são semelhantes, mas cada um faz sua trajetória.
Na meia-idade, há estudiosos que digam que a personalidade já está formada. Porém observa-se que há as estabilidades, mas há também as mudanças na personalidade.
Para Jung (1933, 1953, 1969, 1971 – Apud Papalia, 2012), as pessoas passam pelo processo de individuação e transcendência, que é quando ocorre a emergência do self verdadeiro por meio do equilíbrio ou integração das partes conflitantes da personalidade, incluindo aquelas que anteriormente foram negligenciadas (Papalia, 2012, pág. 544).
Para Erikson, as pessoas entram em seu sétimo estágio normativo, generatividade versus estagnação. Generatividade é a preocupação de adultos maduros em estabelecer e orientar a próxima geração, perpetuando-se através da influência sobre aqueles que o sucedem (Papalia, 2012, pág. 544).
As pessoas na meia-idade tendem a ser mais generativas que as mais novas e que os mais velhos; e umas pessoas podem ser mais generativas que outras. O alívio das responsabilidades familiares e profissionais, que geralmente surgem entre os 40 e 60 anos, podem contribuir para que a pessoa seja generativa, mesmo que não o tenha sido anteriormente, ou dar continuidade ao processo. No que diz respeito aos gêneros, os homens tendem a ser menos obcecado com o trabalho e mais preocupado com os relacionamentos e mais generativo (Vaillant 1993 – Apud Papalia, 2012). Na meia-idade há também a reestruturação de papéis sócias, que é quando ocorre a separação dos filhos, alguns tornam-se avós, trocam de carreira profissional ou mesmo se aposentando, outros estão sendo pais agora, estão separando-se, então há a necessidade de adaptação à essas novas realidades.