PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
1 - Desenvolvimento psicossocial na vida adulta intermediária (Capítulo 16 – pag 585)
Em termos psicossociais, a meia idade já foi considerada um período relativamente estável embora possa ser uma idade onde possam ocorrer mudanças positivas.
Dois teóricos muito estudados:
Carl Jung
Erikson
Para Carl Jung, o desenvolvimento saudável na meia idade busca a individualização, a emergência do eu verdadeiro por meio do equilíbrio ou interação das partes conflitantes da personalidade, incluindo as que foram anteriormente negligenciadas. Até 40 anos, há preocupação com a família e a sociedade e querem alcançar objetivos exteriores. Na meia idade, voltam suas preocupações para o eu interior. Duas tarefas difíceis na meia idade: abrir mão da imagem jovem e reconhecer a mortalidade.
Para Erikson, ao contrário de Jung, ele descreveu a meia idade como um movimento para fora. Na época dos 40 anos, ele acreditava que as pessoas estavam no estágio da genetarividade x estagnação.
Definiu a generatividade como a preocupação dos adultos em orientar a próxima geração, perpetuando a si própria e influenciando os que os sucedem. A virtude deste período é o cuidar. Ele acreditava, porém, que a generatividade não se limitava a meia idade.
Um teórico posterior, Kotre, distinguiu quatro formas:
Generatividade biológica, concebendo e educando crianças
Generatividade parental, sustentando e criando crianças
Generatividade técnica, preparando aprendizes
Generatividade cultural, transmitindo valores e instituições culturais
Pode ser expressa de duas maneiras:
Comunitário, envolvendo cuidado e sustento dos outros
Atuante, onde há contribuições pessoais para a sociedade
Relógio Social O desenvolvimento da vida adulta depende menos da idade do que de eventos importantes na vida. A meia idade traz em geral uma reestruturação de papéis: mudar de trabalho, encaminhar filhos, tornar-se avós e eventualmente se aposentar.
Antigamente essa