Resumo do Capítulo 3 de "A Era dos Impérios"
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Depois de fazermos uma leitura analítico-sistemática do terceiro capítulo da obra de Eric J. Hobsbawm, A Era dos Impérios, é possível destacar a economia capitalista, enfatizando a sobreposição dos “avançados” economicamente sobre os “atrasados”, como afirma Hobsbawn ao dizer que o ritmo era determinado por seu núcleo capitalista, ou seja, pelas grandes potências mundiais. Seria a ditadura econômica capitalista, dando inicio assim ao período tido como dos impérios. Há o desenvolvimento da indústria capitalista. Esse momento da história de acordo com Lênin, não passa de uma das fases do capitalismo: a sua fase monopolista. Seria a tendência do capitalismo a eliminar a concorrência em direção ao monopólio. A característica desse momento da história se dá pela ampliação da rede ferroviária, pois era cada vez mais intensa a necessidade de um melhor acesso aos países considerados “atrasados” para torná-los mais acessíveis, tende em vista que eram fontes de renda direta para os países colonizadores, pois Segundo Hobsbawn, devido ao desenvolvimento tecnológico, era extremamente necessária à matéria-prima. ”A era dos impérios” nos remete aos processos mais contemporâneos. Nesse sentido, o século XIX, como diz Edward Said, se caracteriza por enunciar o conjunto de enunciações acerca daqueles indivíduos que foram tomados pela dinâmica do expansionismo industrial da época. Segundo o autor esse período, entre 1875 a 1914, e o período da história mundial em que governantes de várias partes do mundo se autodenominavam imperadores. Usando de seu poder para conquistas essas nações vistas como subdesenvolvida. Os favorecidos desse período foram aqueles que tinham a economia bem definida e que estavam militarmente bem estruturado como era o caso da Alemanha, França, Itália, Grã-Bretanha e outros. Até mesmo os Estado Unidos, que até então era colônia, passa a se considerar “avançados”, desenvolvido, tem seu crescimento como potência como nos