Resumo Do Capitulo II Luckesi
Por Kauê Dantas e Yasmim
A prática escolar predominante hoje se realiza dentro de um modelo teórico de compreensão que pressupõe a educação como um mecanismo de conservação e reprodução da sociedade. O autoritarismo é elemento necessário para a garantia desse modelo social, daí a prática da avaliação manifestar-se de forma autoritária. Para mudar esse panorama Luckesi propõe situar a avaliação escolar num outro contexto pedagógico, que entenda e esteja preocupada com a educação como mecanismo de transformação social.
Em primeiro lugar, situaremos a avaliação educacional escolar dos modelos pedagógicos para a conservação e a transformação social. Num segundo momento, analisaremos a atual prática de avaliação escolar. Por último, faremos algumas indicações de saída dessa situação.
As pedagogias hegemônicas que se definiram historicamente nos períodos subsequentes à Revolução Francesa estiveram e estão a serviço de um modelo social dominante identificado como liberal conservador. Consequentemente, a avaliação educacional em geral e a da aprendizagem em específico, contextualizadas dentro dessas pedagogias, estiveram e estão instrumentalizadas pelo mesmo entendimento teórico-prático da sociedade. Esse modelo produziu três pedagogias diferentes, mas com o objetivo comum de conservar a sociedade na atual configuração: a pedagogia tradicional, centrada no intelecto, na transmissão do conteúdo e na pessoa do professor; a pedagogia renovada o escolanovista, centrada nos sentimentos, na espontaneidade da construção do conhecimento e no educando com suas diferenças individuais; e a pedagogia tecnicista, centrada na exacerbação dos meios técnicos de transmissão e apreensão dos conteúdos e no princípio do rendimento; todas tentando uma equidade social, sem sucesso, pois para tanto, seria necessário estarem inseridas num outro modelo social.
Antagonicamente a esse contexto histórico surge