Capítulo II – Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo
CURSO DE LICENCIATURA EM LETRAS
HABILITAÇÃO PORTUGUÊS/INGLÊS
RESUMO: CAPÍTULO II – AVALIAÇÃO EDUCACIONAL ESCOLAR: PARA ALÉM DO AUTORITARISMO
Trabalho acadêmico apresentado por ALAUANDA DE VASCONCELOS FERNANDES como requisito parcial de avaliação da disciplina Práticas em Língua Inglesa IV ministrada pela professora Valeska Virgínia Soares Souza.
UBERABA – MG
16 DE NOVEMBRO DE 2010
Capítulo II – Avaliação Educacional Escolar: para além do autoritarismo
O autoritarismo encontra-se, atualmente, muito presente na prática de avaliação escolar. Dessa maneira, Luckesi (1994) tenta mostrar formas de superação e avanço para além dos limites autoritários de avaliar tradicionalista.
A avaliação educacional e a de aprendizagem escolar são meios e não possuem os fins em si mesmas, pois elas estão limitadas pelas práticas e teorias que as correspondem, voltadas para uma pedagogia, que, por sua vez, atende a uma concepção teórica de educação e da sociedade. Baseada ainda nos modelos da Revolução Francesa e no poderio da burguesia, a avaliação de aprendizagem escolar é considerada uma atividade neutra para alguns professores, os quais acreditam na educação como um mecanismo conservador e reprodutor de uma sociedade. O autoritarismo encontra-se fundamentado nessa condição de conservação dos moldes da Revolução, tornando a avaliação uma maneira autoritária de manifestar os desejos da sociedade impossibilitada de rompimento dos seus limites. Esse ponto de vista impõe à avaliação escolar um modelo tradicional. Há, nesse modelo, um esquecimento, por parte dos professores, de baseá-la em uma pedagogia que esteja preocupada com a educação como transformação social. Dessa maneira, o autor propõe três passos para compreender o autoritarismo: introduz a avaliação educacional escolar nos modelos conservadores e nos de transformações; analisa o fenômeno da atual prática