Resumo do capitulo 4: Modo de produção capitalista (joao paulo neto)
O homem e a pergunta pelo absoluto:
Desde os primórdios o ser humano não parou de interrogar-se sobre a sua própria sorte. De todas as questões que levanta, três perguntas se destacam e exigem uma resposta. São elas: De onde venho? Quem sou? Para onde vou? Estas perguntas são consideradas fundamentais, pois o modo de vida e a relação do homem com os outros seres serão de acordo com as suas respostas.
Há uma solução para estas questões? Apesar de todo o progresso humano e de toda a liberdade que possamos ter para levantar hipóteses, não há resposta definitiva às perguntas de onde viemos, para onde vamos e o que fazemos aqui. A resposta não pode ser material, concreta. Deve brotar de nosso interior, da nossa reflexão. Desta forma a tradição religiosa surge como a mais duradoura das respostas, pois ao se interrogar o homem abre a possibilidade para a manifestação do Transcendente. Se definitiva ou não, não podemos afirmar; sabemos que a compreensão, o entendimento e a expressão da verdade é temporal e a cada novo tempo devemos voltar a nos questionar para termos confiança de que as respostas existem e que devem ser encontradas.
O sagrado e o profano:
A vinculação com o sagrado estabelecida pelo indivíduo não é necessariamente aquela que ele conscientemente afirma ter através da sua relação com uma dada religião ou mesmo na ausência dela. O psiquismo humano parece ser habitado por “deuses” dos mais diversos tipos e qualidades, que, em suas relações, dramaticamente vividas, na fantasia inconsciente, determinam muito mais da vida da pessoa do que esta gostaria de admitir.
A seguir, vejamos como alguns autores concebem a questão do sagrado e do profano:
Durkheim – o sagrado é o traço essencial dos fenômenos religiosos, trata-se de um sentido que se define em oposição ao profano. Sagrado e profano falariam de dois mundos contrários, em torno dos quais gravita a vida religiosa.
Rudolf Otto – o sagrado apresenta-se