Resumo do cap 3 de Aprender Economia
SINGER, Paul. Aprender Economia. Cap. 3: REPARTIÇÂO DE RENDA. São Paulo,
Brasiliense, 1988.
1. Como se mede a renda das pessoas e famílias
Os censos demográficos e o PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios), realizado pelo IBGE, são responsáveis pelo levantamento de renda das famílias. Os censos são feitos de 10 em 10 anos através de um questionário dado a ¼ da população para apurar a renda de quantos salários mínimos a pessoa tem. O PNAD faz o levantamento de uma amostra menor obtendo a distribuição anual de renda do Brasil. Porém as informações obtidas por esse censo e esse levantamento estão sujeitas a erro, pois, os ricos declaram menos renda do que a verdadeira, por medo do fisco lhes atingirem. Já os pobres tendem a atribuir mais renda do que têm, esse fato pode ser atribuído á “vergonha” da sua situação econômica.
2. Medidas de concentração da renda
A partir das informações obtidas nos domicílios, pode se representar a partição de renda de várias formas. Uma das formas é dividir a população em grupos iguais, dos 10% mais pobres aos 10% mais ricos e calcular a participação de cada um na renda total. Para analisar a evolução da repartição analisa-se 40% dos mais pobres e 10% dos mais ricos, se a participação dos primeiros diminui e a dos segundos aumenta a concentração de renda está crescendo. A outra forma, mais utilizada, é o índice de Gini (é possível medir a concentração de renda através de um único número, como o índice proposto pelo estatístico italiano Conrado Gini) que varia entre zero (corresponde a situação de distribuição inteiramente igual – todos teriam a mesma renda) e um (representa a extrema desigualdade onde o indivíduo teria toda a renda do pais ou os demais teriam renda zero). Portanto, quando o valor se aproxima de zero a renda está pouco concentrada e quando se aproxima de um a concentração de renda é muito grande.
3. Desenvolvimento e repartição de renda
Através do “corte longitudinal” (comparação de países com