Resumo de o banquete
O texto mostra um encontro de aristocratas na casa de Agaton. Decidem discutir o Amor. O primeiro a falar é Fedro.
Fedro – o Amor é o primeiro dos deuses. Argumenta citando Hesíodo e Parmênides. Para Hesíodo, no começo, havia o céu (urano) e a Terra (gaia), o céu chovia incessantemente sobre a terra fucundando- Essa junção entre céu e terra se deva pelo AMOR. Parmênides aproveita-se dessa idéia de amor como junção e diz que foi o Amor que primeiro concebeu todas as coisas. Sendo um dos primeiros deuses, ele é digno de honra e muito importante para os homens. Fedro, cita então a história de Alceste. Aquidemo se apaixona por Alceste e, ajudado por Apolo, consegue casar-se com Alceste. Só que Aquidemo é ferido mortalmente por serpentes. Apolo se convence as Moiras de darem mais uma chance a Aquidemo. Elas propõe então que se alguém, um pai, uma mãe ou a mulher quiser morrer em lugar de Aquidemo elas estarão satisfeitas. Alceste então se oferece e dá a vida pelo seu Amado. Fedro cita ainda o exemplo de Orfeu que vai até o inferno atrás de seu amor. A partir desses comentário, Fedro chega a seguinte conclusão: o Amor faz com que os homens sejam solidários, se entreguem sem reservas, tenham vergonha de atos desonrosos, protanto o Amor incita à virtude e à felicidade.
Levanta-se, então, Pausânias, discordando em alguns pontos de Fedro.
Pausânias - Ele diz que Fedro se esquece que há dois amores. A referência é ao que acontece depois de Gaia e Urano se juntarem. Cronos, enciumado, fere mortalmente Urano. O sangue de Urano, ao cair sobre a terra dá Origem a Afrodite, deusa celeste. Mas Paudânias refere-se também a outra Afrodite, criada por um mito mais recente e chamada de pandemos posteriormente se deu a ela o sobrenome pejorativo quivalente a vulgar. Na época de Platão se considerava esta Afrodite como Vênus Meretrix. Para Pausânias, nem todo amor é belo e digno de ser elogiado, a não ser aquele que nos impele a amar