Resumo O Banquete, Platão
Fedro, o primeiro a discursar enaltece Eros por completo dizendo que este é o mais antigo dos deuses, o que inspira o bem, já Pausânias diz que Eros é na verdade dois, um celeste e um vulgar, e que para atender ao Eros celeste deve-se seguir aos preceitos da justiça e da beleza celeste.
Para Erixímaco o amor está presente em toda a natureza, e que essa permite dois Eros: saúde e doença.
Aristófanes, o quarto orador diz que para entender o amor é preciso que se entenda a natureza humana, e passa a descrever a teoria dos andrógenos, o que explicaria o amor homossexual.
Agaton crítica seus antecessores, pois segundo ele para enaltecer Eros é necessário explicar sua natureza, e passa então a enumerar suas virtudes.
Sócrates o sexto e mais importante orador presente, da inicio ao seu discurso com uma série de perguntas ao seu antecessor, a fim de desmontar o discurso de Agaton e estabelecer suas ideias de que o amor é algo que não se tem, o objeto do amor está sempre ausente. E faz uso de um mito narrado por Diotima, que mostra Eros estando entre a divindade e a mortalidade, não sendo feio ou belo mau ou bom, estando assim numa posição intermediaria. Sócrates coloca Eros com um poder educador, porque ele é a aspiração de todo homem de buscar e se apossar do belo.
Alcibíades põe fim aos louvores a Eros encarnando a filosofia do mesmo, ao enaltecer Sócrates e declarar seu amor por ele, colocando a beleza interior sendo superior a beleza exterior.